De modo geral, numa religião sempre existe um símbolo que é o objeto de veneração por parte dos seus seguidores.
Os povos primitivos cultuavam a natureza. Na antiguidade, os egípcios adoravam o boi sagrado. Várias religiões modernas veneram imagens de diversos santos.
Na nossa religião, veneramos a divindade que recebe o nome de GOHONZON e é expressa pela Oração Sagrada Namumyouhourenguekyou, a qual é intraduzível.
O GOHONZON pode ser representado de diversas formas: escrito em papel ou tecido, esculpido em madeira, gravado em metal, etc. Outras formas são também possíveis de acordo com a finalidade. Por exemplo, o auto-GOHONZON (KURUMA-GOHONZON) para veículos; GOHONZON-pessoal (KAITYU-GOHONZON), sendo a mais comum em forma de pingente ou medalha comumente chamado de Omamori-san. GOHONZON-nominal (GODI-GOHONZON) usualmente instalado num oratório; etc.
Para finalizar, a perda ou danificação do GOHONZON deve ser imediatamente comunicada ao sacerdote do seu templo, que procederá a cerimônia da concessão do perdão.

KUSHOU
É a prática mais importante da nossa religião e consiste em pronunciar repetidamente a palavra NAMUMYOUHOURENGUEKYOU. Esta é sem dúvida a forma mais simples de praticar a fé, se comparada com as outras formas existentes, tais como: meditação profunda, leitura de sutras, penitências, mortificação do corpo, etc. Entretanto, como todas as atividades de um ser humano, mesmo essa prática simples é algumas vezes negligenciada. Contudo, é imprescindível que essa seja regularmente praticada para o recebimento do GORIYAKU.
A pronúncia da palavra NAMUMYOUHOURENGUEKYOU deve ser feita de maneira clara diante do GOHOUZEN. O tom de voz, a velocidade da pronúncia e a duração da prática do KUSHOU são variáveis, conforme as circunstâncias, a hora e o local. Recomenda-se porém a freqüência de duas vezes ao dia (de manhã e à noite), com a duração equivalente a 1000 pronúncias.
A mística do GORIYAKU reside na pronúncia da palavra NAMUMYOUHOURENGUEKYOU, que rege a força e o movimento de tudo que existe no Universo.